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INFORMATIVO DO BLOG

Se você gosta também de textos variados (formação religiosa, crônicas, historinhas) acesse nosso blog  MEUS POBRES RASCUNHOS .  As poesias que estão neste blog também se encontram naquele, neste link:  POESIAS .     OUTROS BLOGS E SITES NOSSOS E ALHEIOS, MUITO BONS: BLOGS E SITES NOSSOS E ALHEIOS * ÍNDICE GERAL DO BLOG

POESIAS - SAUDADE, SOLIDÃO, SILÊNCIO 01

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  MOMENTO DE SOLIDÃO 14/05/1980 A-01 A folha seca desprendeu-se  da árvore frondosa e caiu, solitária, no orvalho da grama pisada...   Meu olhar desprendeu-se da vida agitada e prendeu-se na folha caída...   Sumiram de mim os ruídos do mundo, fugiram de mim os sonhos malucos...   Entre as cores, as flores, as orquídeas e as mariposas, o útil e o fútil, vislumbrados por meus olhos, uma e apenas uma coisa, naquele místico instante, podia chamar-me a atenção:   Da solitária árvore frondosa, a única folha seca, caída no orvalho do chão.   SEMPRE EM MEU CORAÇÃO 27/11/2011 A-08 Sempre no coração A tristeza dos passos perdidos, A alegria dos gritos contidos, Que nunca pudemos dar.   Sempre no coração, As asas da liberdade Se quebraram, Se partiram, Não voam mais.   Sempre no coração “A alegria de um barco voltando A ternura de mãos se encontrando” São apenas sonhos, Nada mais!   Sempre no coração Os tambores de guerra, Invadem a terra, Dissipam...

POESIAS - SAUDADE, SOLIDÃO, SILÊNCIO 02

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  O BOLINHO PERDEU O SABOR AGOSTO 2012 A-389 De repente o mundo que o eremita via mudou de cor. De repente, o carro que subia, começou a descer. A flor que se abria se fechou, o canto da abadia se calou. O murmúrio da feira sumiu. As águas da cachoeira se congelaram, Os urubus começaram a pastar, as galinhas começaram a pôr ovos de ouro, o bolinho que ele fazia, tão apreciado no mosteiro, perdeu o sabor: ninguém mais quer comer. Sua voz tornou-se um sussurro. Seu amor tornou-se um repúdio; seus ouvidos se encheram de sons azedos; sua vida tornou-se uma gruta no deserto.   NA CALMA DA NOITE 30/09/2012 A-394 Na calma da noite, os olhos abertos,  do insone,  recusam fechar-se. Lá fora, as flores noturnas, abertas ao orvalho, atraem, com perfumes extasiantes os insetos, que as e se fecundam.   A dama da noite lhe fere o olfato, enquanto seus olhos se fixam na claridade do luar, que penetra em seu quarto.   Nos seus lábios orações se afloram, mas sua mente recus...