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Mostrando postagens de março, 2013

POESIAS - A CRIAÇÃO 01

  AS FORMIGAS  03-11-13 F-56 A trilha continua, tímida, às vezes fechada, às vezes aberta, mas sempre deserta. Deserta?  Não! Milhares de seres, pequeninos, humildes, povoam-na e nela vivem. Formiguinhas tão pequenas, mas com um faro gigante! Como pode haver vida ativa, uma certa "inteligência", organização, respeito na pequena "sociedade", em insetos tão ínfimos?   Fiquei envergonhado, aborrecido, desiludido, de coração partido, ao ver tanta organização, tanta autodoação entre as formigas, e tanta desorganização, tanto egoísmo, tanto individualismo, tanta maldade, em nós, seres humanos, que somos considerados racionais!   O PERCEVEJO  02/03/14 F-87 Aquele percevejo, pequenino e nojento, correu, desesperado, quando me viu acordado.   Entrou numa frestinha, escapando, o pestinha, de meu dedo picado.   Coraçãozinho disparado,  juntou duas das patinhas, e a Deus agradeceu, em poucas linhas, de não ter sido esmagado.   Se algo houvesse por D...

POESIAS - A CRIAÇÃO 02

  PITOCO, NOSSO CÃOZINHO (22/02/15) F-160 Pitoco, que saudade! Que falta você nos faz! A sua lealdade muitas lembranças nos traz.   De ratos matador rijo, você ia correndo os pegar! Na terra, seu esconderijo, ninguém os podia encontrar.   Correndo chegava da rua, não comia da marmita, nem carne cozida ou crua, deixando sua dona aflita.   Ração! Eis o que ela lhe dava, você comia obrigado! Pois o que lhe agradava, era um ratinho assustado!   Cachorrinho tão amado, ninguém sabe seu paradeiro! Saiu daqui apressado, perdeu-se por inteiro!   Sua caminha, agora gelada, já foi antes tão quente! Você foi a mais amada das criaturas “não-gente”!   O PEIXINHO 26/01/16 F-249 O peixinho, logo que nasceu, viu seu irmão ser comido por um peixe que ali apareceu e fugiu, apavorado, esbaforido   De esconderijo em esconderijo nosso peixinho tornou-se um peixão, de vontade era forte e rijo, não iria se alimentar dos irmãos!   Certo dia, entretanto, a fome foi ma...