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Mostrando postagens de maio, 2013

POESIAS - NATUREZA 01

  FLORES SECAS -01 D-02- (PRIMEIRA VERSÃO)31/05/1977 Ele era um operário, mãos calejadas, sorriso forçado, semblante de fome, alma angustiada, mãos que se feriam, em todos os espinhos da vida, para dar o lucro ao patrão ganancioso.   Este era o milionário, mãos delicadas, sorriso abundante, semblante ofegante, alma "consolada", mãos que se abriam, e só para isso se abriam, para receber os lucros do pobre operário.   Um dia, a morte. O milionário, enterrado em tumba rica, de primeira classe,  de ouro e mármore, ao lado da cova fria, de terra batida, de chão pisado, de areia cuspida, do operário.   E a viúva do operário, "escrava" da viúva do milionário, limpava a tumba rica, e continuava, dia após dia, a levar flores para a tumba do milionário. Para seu marido, entretanto, coitado! Só podia continuar pondo os espinhos e as flores murchas da tumba do milionário.   Os meses se foram, a vida passou, a viúva rica novamente se casou, e a tumba rica foi esquecida....

POESIAS - NATUREZA 02

  A PESCARIA 1ª versão 04/12/2011 D-12-A Um fogão a lenha, Numa cabana isolada, Por um lago moldada, Entre árvores e matas.   O fogo, ainda vivo, Crepitava na chapa. O café, ainda quentinho, Convidava a uma xícara.   Os peixes já pescados, Já limpinhos e salgados, Esperavam, quietinhos, Para lá serem fritados.   A noite chegara cedo. A lua se mostrava faceira. Os pequenos animais, com medo, Se esconderam em suas tocas.   A conversa, de um pianíssimo, Em fortíssimo se tornou. Antes duas, talvez três, Agora oito vozes de uma só vez.   Na noite avançada, Tudo se aquietou. A pescaria foi um sucesso, No dia que terminou. A PESCARIA (2ª versão) (05/10/2014) D-12-B Fogão a lenha, cabana isolada, lago, árvores, mata!   O fogo, vivo, no fogão crepita. O café, quentinho, nas xícaras fumega.   Os peixes, já limpinhos, esperam, quietinhos, para serem fritados.   A noite chegara, a lua se mostrara, os pequenos animais, com medo, se entocavam.   A con...