POESIAS –PESSOAS, CONTATOS, TRABALHOS 04
RETALHOS
(24/05/14)
C-104
Com agulha e linha do amor,
fiz uma colcha de retalhos...
Dos infortúnios do desamor
que fiz, ou recebi, nos meus trabalhos!
Com ela cobri o Senhor
nos pobres e humildes refletido;
com ela provi de calor
cada coração partido...
Só a oração pôde me dar
essa agulha e essa linha!
Só na oração eu posso amar
a humanidade que caminha,
os infortúnios do caminhar!
SIMPLES
24/05/2014
C-105
Meu amor por você
é simples como a brisa,
que às praias alisa,
que limpa de nuvens o céu!
É claro como a luz
que à alegria seduz
que tira de minha alma os véus!
Vivo sem medo,
sem nenhum segredo
que possa nos arruinar.
A estrada é serena,
a brisa é amena,
vamos juntos caminhar?
GANDHI
(06/07/2014)
C-109
Homem notável,
dá-me esperança
minha alma avança
aos píncaros do amor!
Aparência insignificante,
mas cheia de luz,
da verdade amante,
humildade que seduz!
Pobre, casto, pacífico,
sabedoria imbatível,
argumentação infalível,
advogado magnífico!
me ajude a viver!
A sonhar com um mundo novo!
A tentar sempre um renovo
nas estradas do saber,
na santidade da vida!
TEU ROUBO
16/08/2014
C-119
Entraste em minha vida
como na casa, o ladrão!
Deixaste as joias esquecidas,
só roubaste o meu coração!
CHEFA DOMINADORA 01
29/09/2014
C-127
A minha chefa
me despediu,
o porquê
ninguém sabe,
ninguém viu!
Mulher dominadora,
prepotente,
quase onipotente,
não sabe perdoar!
Em seu credo
não há o que dialogar!
Em seu coração,
cheio de tensão,
ninguém tem lugar!
Meus amigos,
eu acho que minha chefa
tem medo de amar!
CHEFA DOMINADORA 02
29/09/14
C-128
Mulher dominadora,
amável e sedutora,
Tem tudo o que quiser!
Seus passos, controlados,
vão aonde ninguém vai,
como é forte essa mulher!
Eu, coitadinho,
caminho receoso,
um pouco teimoso,
como quem não sabe o que quer.
Fui despedido,
de honras despido,
sem consideração,
sem explicação,
como um qualquer!
Não houve diálogo,
nada análogo,
nem uma palavra,
como a coisa requer!
Estou sem emprego,
e não é segredo
que me sinto mal,
sem um tostão sequer!
Desfolhei a margarida,
com mágoa enrustida,
e terminou, vejam só,
no terrível “MAL ME QUER!”
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